A cura de um mendigo aleijado

Publicado em 14/04/2025 - 16h36

Texto Base: Atos 3.1-10
INTRODUÇÃO
Seremos ministrados em nossas reuniões de células por histórias do livro de Atos dos Apóstolos. Das
histórias bíblicas, sempre podemos extrair princípios práticos a serem aplicados em nossas vidas, de modo a
gerar uma vida abençoada. Na reunião desta semana, vamos ser ministrados pela história da cura de um
mendigo aleijado. Que o Espírito Santo entregue nas mãos de cada um de nós os princípios dessa história e
nos ajude a colocá-los em prática!
Desenvolvimento
Certo dia Pedro e João estavam subindo ao templo na hora da oração, às três horas da tarde. Estava sendo
levado para a porta do templo chamada Formosa um aleijado de nascença, que ali era colocado todos os
dias para pedir esmolas aos que entravam no templo. Vendo que Pedro e João iam entrar no pátio do
templo, pediu-lhes esmola. Pedro e João olharam bem para ele e, então, Pedro disse: “Olhe para nós!”. O
homem olhou para eles com atenção, esperando receber deles alguma coisa.
Disse Pedro: “Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isto lhe dou. Em nome de Jesus Cristo, o
Nazareno, ande”. Segurando-o pela mão direita, ajudou-o a levantar-se, e imediatamente os pés e os
tornozelos do homem ficaram firmes. E de um salto pôs-se em pé e começou a andar. Depois entrou com
eles no pátio do templo, andando, saltando e louvando a Deus. Quando todo o povo o viu andando e
louvando a Deus, reconheceu que era ele o mesmo homem que costumava mendigar sentado à porta do
templo chamada Formosa. Todos ficaram perplexos e muito admirados com o que lhe tinha acontecido. Esta
é uma história de duas perspectivas e expectativas quanto a um problema e sua solução. Vamos a elas.
1. A perspectiva e expectativa do aleijado de nascença
A primeira está no primeiro parágrafo e pertence ao aleijado de nascença. O texto diz que ele era colocado
todos os dias na porta do templo chamada Formosa para pedir esmolas aos que entravam no templo. A
perspectiva e expectativa desse homem e de seus próximos (os que o colocavam diariamente naquela porta
para esmolar) era a de que não havia uma solução maior e definitiva para o seu problema, ou seja, a cura do
aleijamento, mas, tão somente, uma solução menor e paliativa, isto é, o saciar parcial e insuficiente das necessidades financeiras que estavam sendo geradas pela impossibilidade daquele homem trabalhar, tendo
em vista a sua deficiência. Aquele homem não estava focado em solucionar o seu problema principal, mas,
sim, em um problema secundário, gerado pelo principal. Uma prova dessa perspectiva e expectativa é que,
ao ver que Pedro e Tiago iam entrar no templo, aquele homem pediu-lhes esmola e, após Pedro ter pedido
para ele olhar para eles, ele atenciosamente lhes olhou, esperando receber deles algum dinheiro. Não sabia
que aqueles homens eram discípulos de Jesus e que, por isso, poderiam oferecer a ele a cura de sua
enfermidade. O aleijado da porta Formosa contava e se apoiava em piedade, recursos e poder de humanos
e buscava uma solução parcial.
2. A perspectiva e expectativa de Pedro e João
A segunda perspectiva e expectativa está no segundo parágrafo e pertence a Pedro e João. O texto diz que
Pedro pediu para que o aleijado olhasse para eles e lhe disse: “Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho,
isto lhe dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, ande” (At 3.6). Pedro e João tiveram uma perspectiva e
expectativa diferentes. O que eles viram? Ao olharem para o mendigo aleijado, viram um homem que não
precisava principalmente de uma esmola, mas, sim, de cura física. Ao olharem para si mesmos, viram que,
como homens e ex-pescadores, não tinham recursos para dar àquele homem e ajudá-lo temporariamente
em seus problemas financeiros. Entretanto, como discípulos e apóstolos de Jesus Cristo, tinham acesso ao
poder celestial para dar fim àquela situação de deficiência e pobreza que acompanhava aquele homem
desde o seu nascimento. Com essa perspectiva e expectativa celestiais, Pedro invoca o nome de Jesus e
ordena a cura daquele aleijado. Pedro e João contavam e se apoiavam na misericórdia, recursos e poder de
Deus e buscavam uma solução definitiva.
Apesar de contar com a ação divina para a solução definitiva do problema do mendigo aleijado, o fator
humano não deixou de atuar no milagre ocorrido. Pedro, além de proclamar uma palavra de cura para o
aleijado, lhe estendeu a mão para ajudá-lo a se levantar (cf. v.7). A ação de Deus não elimina a ajuda
humana. Certamente, devemos olhar para Deus e buscar dele a solução para os nossos problemas.
Entretanto, muitas vezes, a ação de Deus se manifesta também através da ajuda dos homens, em parceria
com essa.
1. Qual é o grande problema que você tem enfrentado atualmente?
2. Esse problema que você apontou é principal ou secundário? Ou seja, no caso de ter apontado, por
exemplo, um problema financeiro, será que realmente esse é o grande problema ou há um problema maior
por traz dele?

3. Que tipo de solução você tem buscado para esse problema: uma solução parcial ou definitiva?
4. Você tem contado e se apoiado apenas na piedade, recursos e poder do homem para solucionar esse
problema ou tem buscado, principalmente, a solução na misericórdia, recursos e poder de Deus?
5. Vamos orar a Deus por cada um dos problemas apresentados e, também, pensar nas possíveis ajudas
humanas que podem ser oferecidas a eles.
CONCLUSÃO
Na lição de hoje vimos que podemos ter duas perspectivas e expectativas diante de um problema e sua
solução: a do aleijado de nascença (solução parcial apoiada no homem) e a de Pedro e João (solução
definitiva apoiada em Deus e contando também com a ajuda humana).
Na próxima semana, observe qual é a sua tendência de perspectiva e expectativa diante de um problema e
sua solução. Você busca atacar o problema principal? Você busca soluções definitivas? Você busca a ação de
Deus?

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