Acertando o alvo
“Olhando firmemente para o autor e consumador da fé, Jesus, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto,…
Leia mais →Texto base: Genesis 12: 1, 3
Introdução: Se perguntarmos a algumas pessoas se elas querem receber promessas de
bênçãos, todas elas certamente dirão que sim. Também se perguntarmos se algumas delas que já
receberam promessas, muitas também dirão que sim. O fato é que tanto as que querem receber
promessas ou as que já tem as promessas saberão se locomover no ambiente que se recebe ou
se manifestam as promessas. Olhemos um pouco para a vida de Abrão, para que possamos
extrair bases para que nos tragam discernimento para que recebamos e vivamos as promessas de
Deus.
1- O Chamado que acompanha a promessa – A promessa sempre trará consigo o chamado.
Deus nunca nos abençoará dando-nos de suas benesses sem que isso não seja para alcançar
também a outros. Deus não alimenta egoísmo, mesquinhez ou qualquer sentimento individualista.
O chamado traz responsabilidade, traz autoridade, traz o compromisso de representarmos ao
Senhor mediante as transformações que são constantes no ambiente da promessa. A promessa
faz com que sejamos referenciais ante aos homens da parte de Deus. Uma vez recebendo a
promessa somos chamados não apenas para receber a benção, mas para gerar todo um meio
abençoado.
2- A ruptura que exige a promessa – Era condição primeira para se caminhar no meio da
promessa, a ruptura com a casa e a parentela. Abraão foi direcionado por Deus a deixar o seu
lugar e seguir a dia após dia a direção do Senhor para a terra que Ele mesmo lhe mostraria.
Muitos querem as promessas, mas não querem romper com os laços que os prendem. Tradições
familiares, amigos que outrora viviam no mesmo ambiente de pecado e ruína e etc… Se nós queremos a promessa devemos estar dispostos a andar por ela, e nos desembaraçarmos de tudo
aquilo que pode representar impedimento para que ela venha.
Sl. 45: 10, 11 – “Ouve filha, e olha, e inclina teus ouvidos; esquece-te do teu povo e da casa de
teu pai. Então o rei se afeiçoará à tua formosura, pois ele é teu Senhor; adora-o”.
3- A renúncia que nos prova dentro da promessa – Para se ter estabilidade dentro do
ambiente da promessa os tratamentos de Deus são necessários. Exige-se daquele que recebe a
promessa o devido caráter, a disposição interna ajustada, a alma alinhada ao coração do Pai.
Abraão foi provado, tendo que despedir a Ló, se dispondo a sacrificar Isaque para que dessa
maneira o Senhor tivesse comprovada a fidelidade do seu coração não apenas a promessa, mas a
Deus que fez a promessa.
4- A abrangência da promessa – Aquele que recebe promessas de Deus deve compreender
que agora sobre ele incidem implicações e responsabilidades muito grandes. Grande é o privilégio,
mas na mesma proporção as responsabilidades. O Senhor disse a Abraão: “E farte-ei uma grande
nação e abençoar-te-ei, e engrandecerei teu nome e tu serás uma benção. E abençoarei os que te
abençoarem e amaldiçoares os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da
terra” (Gen. 12: 2, 3). Quando Deus envia a promessa, Ele segue um princípio que se revela no
chamado de Abraão:
1º) A promessa quebra o jugo de esterilidade para levantar debaixo dela um povo, uma nova
geração (v: 1 a).
2º) A promessa não se manifesta de fora para dentro, mas se manifestará de dentro para fora. A
palavra sempre será direcionada ao interior do homem, fazendo com que, ele primeiro seja uma benção e não que apenas áreas de sua vida sejam abençoadas (v: 2).
3º) A promessa traz cobertura espiritual. Todos aqueles que uma vez são alcançados pela
promessa, tem sobre si cobertura (v: 3 a).
4º) A promessa estará sempre vinculada à estrutura que Deus mesmo criou (a família), para que
a abrangência da promessa e da benção que ela carrega alcance a todas as famílias da terra.
Somente alcançando famílias, restaurando-as, curando-as pelo poder que está investido nas
promessas de Deus, veremos Igrejas, cidades e nações transformadas.
Conclusão: Deus quer derramar sobre você suas promessas, disponha-se hoje com inteligência e
discernimento para que você não apenas as receba, mas que elas encontrem na sua vida o
terreno fértil para que elas se cumpram e se multipliquem.
Prs. Israel e Ludmila – São Fidelis – RJ
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