As duas sabedorias

Publicado em 18/02/2025 - 16h26

Texto Base: Tiago 3.13-18
INTRODUÇÃO
Nesta semana, abordaremos o tema da sabedoria. Em meio a uma provação, se faltar sabedoria, peça-a a
Deus com fé e você a receberá (cf. 1.5-8). Na lição de hoje, vamos fazer uma distinção entre a verdadeira e a
falsa sabedoria, entre a sabedoria “lá do alto” e a terrena. Que o Espírito Santo nos faça homens e mulheres
verdadeiramente sábios.
Desenvolvimento
Texto-base: Tiago 3.13-18 (NVI). Quem é sábio e tem entendimento entre vocês? Que o demonstre por seu
bom procedimento, mediante obras praticadas com humildade que provém da sabedoria. Contudo, se
vocês abrigam no coração inveja amarga e ambição egoísta, não se gloriem disso, nem neguem a verdade.
Esse tipo de “sabedoria” não vem dos céus, mas é terrena; não é espiritual, mas é demoníaca. Pois onde há
inveja e ambição egoísta, aí há confusão e toda espécie de males. Mas a sabedoria que vem do alto é antes
de tudo pura; depois, pacífica, amável, compreensiva, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e
sincera. O fruto da justiça semeia-se em paz para os pacificadores.
Tiago começa com uma pergunta provocadora: “Quem dentre vocês se considera sábio?”. Faça essa
pergunta também aos presentes à reunião de sua célula. Posto o desafio, ele prossegue: “Se você se diz
sábio, demonstre isso por meio de sua conduta, principalmente através da humildade”. O verdadeiro sábio
não é aquele que se diz sábio, ou fala com sabedoria ou acerca dela, mas, sim, aquele manifesta sabedoria através de um comportamento humilde, sobretudo em sua interação com as pessoas. Humildade é uma
concepção equilibrada que se tem a respeito de si mesmo e que resulta em relacionamentos saudáveis com
os outros. Uma pessoa que não é humilde tem dificuldades ao se aproximar de outras. Ou ela se achará

superior (complexo de superioridade) ou, então, inferior (complexo de inferioridade), não conseguindo,
assim, relacionar-se de maneira tranqüila. Sábio, então, para Tiago, é alguém que consegue se relacionar
bem com os outros. Usando uma linguagem atual, poderíamos dizer que é aquele que tem um bom nível de
inteligência emocional. Essas idéias são confirmadas e desenvolvidas na distinção que Tiago faz entre a
verdadeira e a falsa sabedoria, ou entre a sabedoria “lá do alto” e a terrena.
1. A sabedoria terrena A falsa sabedoria é chamada por Tiago de terrena, em contraponto com a
verdadeira, que é “lá do alto”. “Terrena” tem como sentido “transitória”, “fraca” e “imperfeita”. É uma
sabedoria humana, deste mundo caído. Outros dois adjetivos são usados por Tiago para descrever
essa sabedoria. “Não espiritual” (ou, em outra versão, “animal”), que tem a ver com a natureza
humana caída que está em oposição à nova natureza que se tem em Cristo, e demoníaca, ou seja,
que tem sua origem nos demônios e não produz, assim, um bom estilo de vida.
Os frutos que a sabedoria terrena produz estão descritos no versículo 14: inveja amarga e ambição egoísta.
A inveja amarga se refere ao desejo maligno de se ter o sucesso, a posição, o status e os bens de outra
pessoa. A ambição egoísta diz respeito à busca de interesses próprios mesmo que seja necessário o uso de
meios indignos e divisórios, ou seja, que prejudiquem outras pessoas e criem divisão. Quanto a essas
atitudes, Tiago faz um alerta: “Não se gloriem nisso, achando que essa é a verdadeira sabedoria. Não é! A
verdadeira sabedoria se manifesta em humildade” (cf. 3.13). Conjuntamente com os dois frutos citados, a
sabedoria terrena, segundo Tiago, gera também confusão e toda espécie de males, ou seja: aquele que tem
a sabedoria terrena apresenta relacionamentos conturbados e espalha discórdia entre as pessoas.
1. A sabedoria “lá do alto” A verdadeira sabedoria é chamada por Tiago de sabedoria que vem lá do alto. É uma sabedoria divina, que
vem do Deus dos céus. Como já foi dito, sua principal característica é a humildade. Entretanto, outras são
mencionadas por Tiago: pura, pacífica, amável, compreensiva, cheia de misericórdia e de bons frutos,
imparcial e sincera, ou seja, uma sabedoria que leva a pessoa a construir bons relacionamentos. Mais do que
características, esses adjetivos falam de resultados que são gerados pela verdadeira sabedoria, algo
semelhante ao fruto do Espírito de Gálatas 5,22,23. Concluindo, Tiago diz que o grande fruto da verdadeira
sabedoria é a paz entre os irmãos.
COMCLUSÃO
Nesta lição, aprendemos que:
• O verdadeiro sábio não é aquele que se diz sábio, ou fala com sabedoria ou acerca dela, mas, sim,
aquele manifesta sabedoria através de um comportamento humilde, sobretudo em sua interação
com as pessoas;
• A falsa sabedoria é terrena, não espiritual e demoníaca. Ela produz inveja amarga e ambição egoísta,
o que, por sua vez, gera confusão nos relacionamentos e espalha discórdia entre as pessoas;
• A verdadeira sabedoria vem lá do alto, de Deus. Ela tem como principal característica a humildade e
tem como grande fruto a paz entre os irmãos.

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