Os 4 degraus da queda de Pedro

Publicado em 05/08/2024 - 14h40

Texto: “Ele, porém, respondeu: Senhor, estou pronto a ir contigo, tanto para a prisão
como para a morte. Mas Jesus lhe disse: Afirmo-te, Pedro, que, hoje, três vezes
negarás que me conheces, antes que o galo cante” (Lc 22.33, 34).
Introdução: Antes de Pedro tornar-se um apóstolo cheio do Espírito Santo, um
pregador ungido e um líder eficaz, revelou sua fraqueza e chegou ao ponto de negar
a Jesus. Pedro caiu, suas lágrimas foram amargas, mas sua restauração foi completa.
A queda de Pedro passou por alguns estágios. A seguir, mostraremos os quatro
degraus de sua queda.
1. Autoconfiança
“Ele, porém, respondeu: Senhor estou pronto a ir contigo, tanto para a prisão como
para a morte” (Lc 22.33). Quando Jesus alertou Pedro acerca do plano de Satanás de
peneirá-lo como trigo, Pedro respondeu que estava pronto a ir com Ele tanto para a
prisão como para a morte. Pedro subestimou a ação do inimigo e superestimou a si
mesmo. Ele pôs exagerada confiança no seu próprio “eu”, e aí começou sua
derrocada espiritual. Este foi o primeiro degrau de sua queda.
Estamos vivendo o apogeu da psicologia de autoajuda. As livrarias estão abarrotadas
de obras que nos ensinam a confiar em nós mesmos. O cristianismo diz exatamente o
contrário. Somos fracos e limitados. Não podemos andar escorados no bordão da
autoconfiança. Precisamos mais da ajuda do alto do que a autoajuda.
2. Indolência
“Levantando-se da oração, foi ter com os discípulos, e os achou dormindo de tristeza,
46e disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos e orai, para que não entreis em tentação” (Lc 22.45, 46). O mesmo Pedro que prometeu fidelidade a Cristo e a
disposição de ir com ele para a prisão e a morte, agora está cativo do sono no jardim
do Getsemani no auge da batalha. Faltou-lhe a percepção da gravidade do momento.
Faltou-lhe vigilância espiritual. Estava entregue ao sono em vez de guerrear com
Cristo contra as hostes do mal. A fraqueza espiritual de Pedro fê-lo dormir e, ao
dormir, fracassou no teste da vigilância espiritual.
As palavras de Pedro eram de confiança, mas suas atitudes, trôpegas. Promessas
desprovidas de poder evaporam na hora da crise. O sono substituiu a autoconfiança.
O fracasso se estabeleceu no palco da arrogância.
3. Precipitação
“Um deles feriu o servo do sumo sacerdote e cortou-lhe a orelha direita” (Lc 22.50).
Quando os soldados romanos, liderados por Judas Iscariotes e pelos principais
sacerdotes, prenderam a Jesus, Pedro sacou sua espada e cortou a orelha do servo do
sumo sacerdote. Sua valentia era carnal. Porque dormiu e não orou, entrou na
batalha errada, com as armas erradas e a motivação errada. Pedro deu mais um
passo na direção da queda. Ele deslizou mais um degrau rumo ao chão. Nossa luta
não é contra carne e sangue. Precisamos lutar não com armas carnais, mas sim com
armas espirituais.
Precisamos entrar nessa guerra com os olhos no céu e os joelhos no chão.
Precisamos despojar-nos da autoconfiança para recebermos o socorro que vem do
alto.
4. Seguia a Jesus de longe
“Então, prendendo-o, o levaram e o introduziram na casa do sumo sacerdote. Pedro
seguia de longe” (Lc 22.54). Depois que Cristo foi levado para a casa do sumo
sacerdote, Pedro mergulhou nas sombras da noite e seguia a Jesus de longe. Sua
coragem desvaneceu. Sua valentia tornou-se covardia. Seu compromisso de ir com Jesus para a prisão e a morte foi quebrado. Sua fidelidade incondicional ao Filho de
Deus começou a enfraquecer. Não queria perder Jesus de vista, mas também não
estava disposto a assumir os riscos de sua ligação com Ele.
Ainda hoje há muitos crentes seguindo Jesus de longe. Ainda guardam certo temor
de Deus, mas ao mesmo tempo anestesiam a consciência vivendo em práticas
erradas. Dizem-se seguidores de Cristo, mas seus pés estão fincados nas sendas
sinuosas que desviam do caminho da verdade. Dizem amar a Deus, mas suas atitudes
e obras provam o contrário. Estão na igreja, mas ao mesmo tempo, estão no mundo.
Frequentam os cultos, mas o coração está longe do Senhor.
Conclusão: Ao olharmos para a vida de Pedro, estamos diante do espelho. Muitas
vezes somos como Pedro. Mostramos autoconfiança, não oramos, somos precipitados
e, seguimos Jesus de longe. Todavia, não podemos perder o foco. O Eterno não
desiste de nós, assim como não desistiu de Pedro. Como diz o lindo cântico: “Eu
quero voltar ao primeiro amor”! Que seja assim, para a glória Dele. Amém!
Pr. Marcelo Oliveira

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